segunda-feira, 30 de julho de 2012

MAIS COM MENOS

Bem galera ando meio sem tempo pra escrever, mas estou organizando alguns recursos para poder postar de maneira mais automática. A ideia é ter pelo menos um post por semana é o que dá pra fazer no tempo que eu tenho. Ainda tem muita coisa em rascunho que precisa ser revisada e logo que isso ocorrer, vou posta-las automaticamente. Bem hoje vou mostrar um vídeo cujo o intuito é planejar melhor a quantidade de bagagens que você vai levar pro mato começando por uma coisa pequena. Talvez isso acabe virando uma série, pois confesso que tenho uma preocupação especial com isso, volta e meia vejo uns vídeos com uns camaradas que são uns verdadeiros atlas, levando um mundo nas costas.

 E porque não chamar essa série atlas não! É um bom nome e define bem o que estou falando. 
Neste primeiro vídeo eu mostro um pouco sobre a parte de cozinha, sobre a restrição de elementos para iniciar fogo.



Particularmente, uso o esse caneco mais como prato e copo do que como panela, pois além das dificuldades de não pode beber nele, as alças esquentam, muito, além de outros fatores.

Se eu tiver que cozinhar (arroz tipo esse do vídeo ou arroz normal, peixe, miojo, sopa, etc..) faço em uma panelinha e com uma pequena concha eu retiro o que há nela e coloco no meu caneco. Mas porque isso? Eu achava massante ter que tirar toda a tirna de parafina ou madeira queimada toda vez que fazia uma refeição pra poder colocar no porta cantil.

O principal problema mesmo é quando as vezes precisava cozinhar mais de um coisa ao mesmo tempo. Esperar a comida ficar pronta com apenas um recipiente pra cozinhar, com a barriga roncando, ai é duro. Neste caso levo excedente.

Voltando a parafina, é interessante antes de você partir para uma jornada, você saber a durabilidade dos itens que você esta carregando. Isso lhe permite um planejamento melhor de sua empreitada, pois você vai carregar aquilo que você vai precisar levando em consideração certas redundâncias.

Lógico que você não vai ser redundante com todos os itens que você for carregar e sim com aqueles que serão essenciais a manutenção da vida e subsistência.

Por exemplo: você não vai levar dois facões pro mato. Leve um facão e uma boa faca que resista grandes abusos. Garanta a segurança desses itens, para que não se percam ou se destruam com facilidade. Você garante um redundância sem levar muito peso. 

Esse tipo de balanceamento você vai perceber com tempo e experiência. Entenda que "nem tudo que é importante pra mim será importante pra você", mas existem itens básicos que são comuns a qualquer um. Ainda pretendo falar sobre "itens básicos" e "redundância" futuramente com mais detalhes.

Abaixo eu descrevo algumas modificações no meu facão na intenção de levar menos bagagem.



Esse é o proposito, levar mais com menos. No primeiro facão acrescentei mais alguns dentes e ajeitei para ficar no esquema de serra. Fiz o teste uma peça de angelim e funcionou perfeitamente, ou seja, com mais a raspadeira agora se tem um item que vale pro três. Já no meu facão mesmo pretendo colocar mais algumas funções.

Quanto ao peso em termos  médicos, se você for diabético, hipertenso, tem problemas gástricos, certamente você não vai abrir mão dos medicamentos de controle. Porém você não vai dar uma de hipocondríaco e levar uma farmácia pro mato, isso é um absurdo e vejo muita gente fazer isso também.


Talvez algumas pessoas não entendam o que eu vou dizer, mas vou tentar explicar. Avalie a jornada em si, restringindo a possibilidades reais e não na sua imaginação. Ou seja não: "- Não viaja velho".

Você nunca vai prevê tudo o que pode acontecer. Se você tentar cercar todas as variáveis do percurso vai passar muito tempo quebrando a cabeça. Se estiver investindo dinheiro em equipamentos então! vai ficar mais pobre, pois vai gastar uma boa grana. Isso não quer dizer que você tem que ir pelado pro mato.

Cada um sabe o peso que carrega, mas vai ter que ser um verdadeiro atlas pra conseguir carregar tudo nas costas.